ASSESSORIA PARA A IMPRENSA PARA TERÇA-FEIRA, 2 DE JUNHO, 8:30 EDT

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Megan Ondrizek
Comunicação Universitária
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A plataforma foi desenvolvida pelo Instituto para Estudos Avançados das Américas, a Escola Miller de Medicina, a Faculdade de Artes e Ciências, e a Escola de Comunicação, em colaboração com parceiros pesquisadores pela América Latina.

CORAL GABLES, Fla. (1 de junho de 2020) — A América Latina é agora a região principal no mundo para infecções e mortes causadas pelo COVID-19, representando mais de 40% das mortes diárias registradas. O Instituto para Estudos Avançados das Américas da Universidade de Miami lançará seu segundo análise aprofundado pelo Observatório de COVID-19 na América Latina, com foco nos níveis estaduais e federais no Brasil – o epicentro da região com quase 60% das mortes diárias causadas pelo COVID-19 registradas.

À medida que o número de mortes pelo coronavírus no Brasil continua a aumentar, pesquisadores e líderes universitários discutirão a atual situação de contenção do COVID-19 no país e na região e suas descobertas sobre o impacto de políticas e respostas atrasadas e mal planejadas durante uma conferência de imprensa na terça-feira, 2 de junho, das 8:30 às 9:30 EDT (9:30-10:30 horário de Brasília). Juntamente de dados estaduais anteriormente divulgados sobre o México e de dados nacionais sobre o restante da América Latina, essas descobertas fornecem um meio importante para informar sobre políticas públicas e tomadas de decisões na região.

Os interessados em assistir à apresentação podem usar o seguinte link do Zoom a partir de 8:30 EDT (9:30 horário de Brasília).

https://miami.zoom.us/j/99291094253

Participantes incluem Julio Frenk, presidente da Universidade de Miami e ex-Ministro da Saúde do México; Felicia Marie Knaul, diretora do Instituto para Estudos Avançados das Américas e professora no Departamento de Ciências de Saúde Pública na Escola Miller de Medicina; Michael Touchton, professor assistente de ciência política na Universidade de Miami e líder do corpo docente de saúde global do Instituto; Cesar Victora, epidemiologista brasileiro de renome mundial e líder do Centro Internacional de Equidade em Saúde na Universidade Federal de Pelotas; Alberto Cairo, jornalista com experiência no Brasil e Knight Chair no Departamento de Jornalismo e Gerenciamento de Mídia na Universidade de Miami; e Marco Antonio Faganello, cientista de dados na MAF dataScience e doutorando em ciência política no IFCH/UNICAMP.

Felicia Marie Knaul lidera a equipe de pesquisadores e especialistas em políticas das principais instituições de pesquisa das Américas para desenvolver a iniciativa, que primeiro forneceu uma análise do México no final de abril e agora está evoluindo para uma plataforma regional. Michael Touchton, especialista em política comparativa na América Latina, conduziu o análise de dados do Brasil. Além disso, o site da plataforma do Observatório do COVID-19 da América Latina da Universidade de Miami foi atualizado para incluir novos infográficos interativos que fornecem análises visualmente aprimorados dos dados.

De 26 de fevereiro a 27 de maio de 2020, as principais conclusões do Brasil incluem:

  • O governo Bolsonaro está fazendo muito pouco para combater a pandemia e opõem ativamente às medidas de distanciamento para desacelerar a propagação do COVID-19. Assim, o governo federal está delegando o ônus da resposta e da contenção aos governos estaduais e locais.
  • Governos estaduais e locais agiram tardiamente, esperando em média mais de três semanas após o primeiro caso do COVID-19 ser identificado para implementar medidas de distanciamento.
  • Essas medidas reduziram mobilidade, mas menos do que em todos os outros países latino-americanos, salvo a Nicarágua.

Em comparação com a maioria dos países da região, o Brasil e o México demoraram na implementação de políticas de saúde e de distanciamento físico. Em termos de mobilidade populacional, o México e o Brasil têm os piores desempenhos e são os menos capazes de conter movimento em comparação com os níveis pré-pandêmicos. O único país ainda pior na região é a Nicarágua, onde não existe quase nenhuma política de distanciamento físico. O Brasil e o México também têm baixo desempenho em saúde pública e política de distanciamento físico em comparação a todos os outros países com dados disponíveis na região, salvo a Nicarágua.

A plataforma do Observatório do COVID-19 da América Latina da Universidade de Miami disponibiliza informações sistematizadas e atualizadas regularmente, com dados estaduais e nacionais sobre políticas de saúde pública adotadas pelos governos do México e Brasil para estimular distanciamento físico, reduzir mobilidade populacional, e informar e educar. A plataforma também disponibiliza dados do Google sobre movimentos registrados de cada grupo populacional comparados com padrões pré-pandêmicos. O Observatório continua seu estudo de outros países na região e irá incorporar dados do Peru e da Colômbia em breve.

Para mais informação, visite observcovid.miami.edu.

– www.news.miami.edu –