Opinião Editorial no Miami Herald: “Líderes populistas fazem jogos políticos com COVID-19, e pessoas estão morrendo”

Em opinião editorial publicada no Miami Herald este último final de semana, a Dra. Felicia Knaul e o Dr. Michael Touchton discutiram seus análises sobre a atual situação na América Latina em relação a pandemia do COVID-19.

Com as mortes relacionadas ao COVID nos Estados Unidos e no Brasil disparando para mais de uma por minuto (1.000 por dia), a pandemia revela as graves consequências da polarização política e do populismo na saúde pública.

FELICIA KNAUL e MICHAEL TOUCHTON

Dois dos principais pesquisadores do Observatório da UM, Knaul e Touchton explicaram que a desconsideração dos líderes políticos sobre a gravidade da pandemia e as campanhas de saúde pública de combate a doença limitadas aumentaram a gravidade da situação em países como o Brasil e o México. Para eles, o coronavírus se tornou “uma crise nacional de saúde pública, não uma crise de esquerda ou direita”.

O COVID-19 não pergunta à suas vítimas sobre preferência política. No entanto, não se pode dizer isso pela retórica de Bolsonaro ou pelas respostas políticas de prefeitos e governos.

Felicia Knaul e Michael Touchton

Os pesquisadores ressaltam ainda que países da região latino-americana com líderes populistas, como o Brasil, tiveram tempo de se preparar para a pandemia “mas optaram por não fazê-lo. Em vez disso, Bolsonaro perdeu um tempo valioso e afirmou que o COVID-19 iria ‘desaparecer'”.

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